As cistas constituem estruturas funerárias características da Idade do Bronze. São geralmente retangulares, quadrangulares ou trapezoidais, delimitadas lateralmente por quatro lajes retangulares colocadas de cutelo (esteios), com uma laje maior a servir de cobertura.
As dimensões destas estruturas são variáveis, embora o seu eixo maior pouco ultrapasse o metro de comprimento.
Os esteios maiores são habitualmente travados pelos menores (o dos pés e o da cabeceira), além de que pequenos blocos e pequenas lajes de pedra auxiliam nesse travamento e aplanam a área onde assenta a grande laje de cobertura.
Constituem práticas funerárias de longa duração pudendo conter inumações ou incenerações. O espólio que acompanha os enterramentos é constituído por cerâmica e, por vezes artefactos líticos.
Distribuem-se, normalmente, em áreas próximas de vales férteis e, por vezes no interior de povoados contemporâneos.